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A minha aula de equitação número 5

Atualizado: 23 de out. de 2022


Hoje estou oficialmente a meio das minhas aulas de equitação! Pelo menos para já porque apesar de estar a adorar, esta experiência é só de 10 aulas.


Não sei exatamente explicar o porquê mas hoje tem sido um daqueles dias...! A minha aula foi marcada para de manhã, mas mesmo assim deu tempo para suficiente para parecer que tudo corria mal! Durante o pequeno almoço, parti um prato e ao tentar evitar que o prato se partisse ainda descolei um bocado de uma unha. Enfim, saí de casa e o carro não pegou à primeira - não foi a primeira vez que isto aconteceu mas é muito raro e normalmente só acontece quando é muito cedo e está muito frio -. Quando o carro pegou, apareceu um aviso a dizer que tinha o nível do óleo do motor baixo. O carro não estava inclinado, portanto achei estranho e fui verificar manualmente o nível do óleo; não me pareceu mau portanto voltei a ligar o carro e fui para a escola de equitação, apesar de tudo também já não tinha tanto tempo quanto isso para a viagem. Ainda assim, não cheguei atrasada.


Infelizmente, ao chegar à escola percebi que o Gaspar - o cavalo - também não estava a ter um bom dia.



Primeiro recusou-se a entrar no picadeiro e depois quase me fez cair. Foi a primeira vez que me senti em perigo sério de cair do cavalo, e foi assustador mas, felizmente, não ganhei medo. É normal, os animais são dóceis e bem treinados, mas também podem ter momentos mais complicados ou confusos.


Neste caso, o Gaspar que estava a galope decidiu mudar o passo para trote sem ninguém lhe ter dado essa indicação. Não é a primeira vez que isso acontece, é raro mas parece que o Gaspar não gosta de galopar e, de vez em quando, muda para trote por vontade própria, principalmente quando está no início do galope. Contudo, quando já está a galopar há uma ou duas voltas, é um cavalo de confiança e que não muda bruscamente de passo nem de velocidade sem ter indicação para tal. Mas, desta vez, sem motivo aparente, o Gaspar decidiu começar a andar a trote após várias voltas a galope. Os principais problemas foram que, por um lado, estávamos a galopar a uma velocidade superior àquela a que costumamos estar, e, por outro lado, eu estava sem apoio nenhum, quer as mãos quer os pés, a fazer um exercício de equilíbrio.


Por sorte, e também devido aos reflexos que vim a adquirir ao longo desta experiência de equitação, acabei por conseguir segurar as mãos; o treinador parou o cavalo e acabámos por dar umas voltas a passo e recomeçar o exercício a galope, desta vez mais devagar. Obviamente que o treinador me disse logo que apesar de ter sido um erro do cavalo, era da minha responsabilidade estar pronta para me adaptar a todas as situações. Ou seja, por muito que tenhamos confiança no cavalo, ele é um animal e portanto também tem o direito a este tipo de erros. Apesar de ser raro, mesmo os cavalos bem treinados podem ser um pouco mais bruscos ou recusar-se a seguir as indicações dos humanos. A chave para colmatar este tipo de situações é estar sempre pronto para adaptar a postura ao movimento do cavalo; ainda que isso seja muito mais fácil de dizer do que de fazer, pelo menos no início em que temos tantas coisas em que nos concentrar que metade ficam pelo caminho!


Quanto a coisas boas, voltei a não ficar com nódoas negras nem dores musculares.

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